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[aymara] tesoros de los galeones naufragados
Munat Kullak Jilatanaka;
Conforme el siguiente artículo, de la revista brasileña Veja, España está
consiguiendo detener, en los tribunales americanos, a la onda de diferentes
grupos cazadores de barcos afondados que comenzó con el hallazgo
y exploración del Titanic.
Jilatanaka, que podemos decir nosotros?. Es justo que los millonarios tesoros
de esos galeones afondados sean todos para España?. No sabemos que millones
de nuestros ancestrales aymaras y quechuas murieron en Potosí y otros
socavones extraendo el oro y la plata de esos tesoros?. Cuando hablábamos de
saqueadores europeos la idea era que TODA la riqueza saqueada estaba perdida.
Teníamos noción de los naufragios pero también no contábamos con esta nueva
tecnología capaz de
recuperarlos.
Así, amigos creo que podemos comenzar a alzar nuestras tímidas y pequeñas
voces para decir que alguna cosa, no sé cuánto, del producto de estos
rescates nos corresponde. Que dicen a este respecto nuestros grupos
representantes como CISA, CONAMAQ, OBAAQ, PPQA, CAPAJ, etc. ?
Un abrazo
Jorge Pedraza Arpasi
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articulo completo en
http://veja.abril.com.br/190203/p_086.html
Leonardo Coutinho
De uma hora para outra, achar um tesouro tornou-se péssimo negócio. Depois de
gastar 2 milhões de dólares para localizar as carcaças dos navios espanhóis La
Galga e Juno, na costa dos Estados Unidos, o empresário Ben Benson, dono da
Sea Hunt, especializada nesse serviço, foi torpedeado com uma sentença
proibindo-o de explorar as riquezas guardadas a bordo. Num outro episódio,
bem recente, os descobridores dos destroços do galeão francês Notre Dame de
Deliverance, naufragado em 1755, foram impedidos de garimpar uma fortuna
estimada em 3,2 bilhões de dólares. O governo da França e o da Espanha
obtiveram esses bloqueios em tribunais americanos, alegando questões de
soberania. "Cada grama de prata e ouro existente nesses navios foi roubado",
esperneou em entrevista ao The New York Times o caçador de tesouros Barry
Clifford, que localizou as embarcações espanholas. "Escravizaram índios para
colocar as mãos nessa riqueza." Clifford não defende a devolução das peças às
ex-colônias de onde elas foram tiradas, evidentemente. Prefere a lógica do
ditado "achado não é roubado".
Por enquanto, porém, pelo menos para os navios afundados em águas americanas,
os aventureiros estão mais distantes dos tesouros agora do que quando as
embarcações estavam desaparecidas. Com o direito garantido sobre um patrimônio
que já era considerado perdido, a Espanha pode decidir quando e como concluir
o resgate. Há pelo menos 65.000 navios submersos na costa dos Estados Unidos,
e muitos - ninguém sabe quantos - podem conter obras de arte, dinheiro,
metais, jóias e variados objetos de valor. Outros países de longa tradição
marítima e colonial, como Inglaterra e Portugal, também estão fechando o
cerco judicial aos aventureiros, considerados saqueadores ou uma espécie de
piratas submarinos. Tidos pelos antropólogos e historiadores como importante
reserva de informação sobre o período das grandes navegações, esses
naufrágios não são protegidos do mesmo modo em outras regiões do planeta.
Na costa brasileira, na da África, na da Europa ou no Caribe sobram grupos de
exploradores tentando localizar fortunas nas profundezas do oceano. Em Cuba,
por exemplo, o governo encontrou um jeito de ganhar algum dinheiro com essa
atividade. Como as pesquisas para a localização de uma embarcação submersa
demandam tecnologia e dinheiro, Fidel Castro baixou uma norma que permite a
atividade desde que os caçadores dividam o butim, meio a meio, com seu
governo.
A principal parceira da estatal cubana que cuida da pesquisa de naufrágios é a
canadense Visa Gold Explorations. Os resultados do trabalho ainda não foram
divulgados, mas as duas empresas já trabalham em destroços. A avaliação dos
especialistas é de que pelo menos 600 embarcações perdidas naquela área têm
grandes riquezas esperando que algum sortudo as encontre. O Brasil, assim como
Cuba, não ratificou em 2001 a Convenção de Proteção ao Patrimônio Cultural
Subaquático. Por isso, a legislação brasileira permite que exploradores
avancem sobre os 1 500 naufrágios existentes na costa do país. Quem acha algo
deve entregar a descoberta ao Tesouro e, em troca, recebe uma indenização
equivalente a 40% do valor estimado da mercadoria. Para a Unesco, esse
comportamento favorece danos a importantes patrimônios históricos. Mas ele
pode ser o único meio de salvar alguma coisa. Quando o governo turco resolveu
investir na exploração oficial de naufrágios, em 1975, já era tarde. Todas as
embarcações encontradas tinham sido saqueadas muito antes disso.
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Lista de discusión Aymara
http://aymara.org/lista/lista.php
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